quarta-feira, 20 de agosto de 2014

LETRAMENTO DIGITAL




Licenciatura em Ciências Naturais e Matemática
POLO ARAÇATUBA
ST2
Disciplina: Letramento Digital
Semana 01 - Vídeo-Aula: 01 –  Introdução:
(Prof. Ivan Luiz Marques Ricarte)


Habilidades e competência sobre uso do meio digital, úteis durante o curso, assim como na vida profissional. Uso dos elementos digitais em nosso cotidiano. O personagem central: O computador. Os computadores foram criados em virtude da necessidade de executar cálculos rápidos e sem erros. 

A primeira pessoa que sugeriu uma máquina com tais características foi Charles Babbage (engenho analítico). O primeiro computador eletrônico foi o ENIAC, que possuía 18 mil válvulas e foi construído nos EUA na época da 2ª Guerra Mundial. O passo seguinte em direção da era digital foi a substituição das válvulas por transistores, em seguida, destes pelos processadores. 

Atualmente um processador moderno possui cerca de 5 bilhões de transistores, presentes em diversos equipamentos, desktop, notebook, netbook, tablet, etc. Todos os equipamentos dependem de energia, essencial para o funcionamento, cuja falta por ocasionar a perda do que se está fazendo. 

Os equipamentos possuem memórias, de armazenamento primário (principal) e secundários, por exemplo os discos rígidos. A memória principal é descartada quando o computador é desligado, enquanto que as secundárias (discos, pendrive, cartões) não. Os dispositivos de memória portáteis também servem para transferir arquivos. Os contatos com os equipamentos digitais são constantes, sendo necessário aprender utilizá-los. Vivemos um período de transformações, para usar os computadores não basta somente aprender ler e escrever, mas também dominar a linguagem digital (letramento digital).

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Licenciatura em Ciências Naturais e Matemática
POLO ARAÇATUBA
ST2
Disciplina: Letramento Digital
Semana 01 - Vídeo-Aula: 02 –  Fundamentos de Software:
(Prof. Ivan Luiz Marques Ricarte)

O computador possui diversos componentes: processador, memórias principal e secundárias, etc - o hardware, estruturas básicas presentes outros equipamentos digitais. Mas são os softwares o segredo da flexibilidade dos computadores - uma sequência de execuções que permitem-lhes fazer o que desejamos. Softwares são programas, sequências de instruções, executados passo a passo pelo computador. Existem diversas linguagens para estes software, normalmente em linguagem mais próxima do ser humano e, posteriormente, são traduzidos em linguagem de máquina. 

Vários são os softwares: editores de textos, imagens, áudios, vídeos, etc, dentre outros mais especializados. São também chamados de aplicativos. Os games (jogos) também são tipos de softwares. Outros tipos de software são os destinados às comunicações, como troca de e-mails. Aqueles utilizados em tempo real são chamados de comunicação síncrona (chats, videoconferência, etc), os demais são softwares de comunicação assíncrona. 

Os navegadores web também são tipos de softwares, aliás, alguns deles possuem aplicativos agregados. Algo que devemos considerar com relação aos softwares - a existência de um "programa" maior, que gerencia todos os demais aplicativos e serve de "ponte" entre estes o hardware (a máquina). Este software (maior) é conhecido como sistema operacional (windows, linux, android, ios, dentre outros). Alguns deles são utilizados em computadores pessoais, outros para celulares, tablet, etc. 

Inicialização de Sistema: É o período de tempo necessário para que o computador seja preparado para que o sistema operacional entre em atividade, execute completamente. Um computador pode ser compartilhado por vários usuários, o que é feito pelo sistema operacional, através do cadastramento de cada usuário, criando-se uma conta para cada um. Ícones - é a representação gráfica de um aplicativo, para familiarizar o usuário do sistema na identificação de cada programa que ela deseja operar. Por exemplo: um ícone com o desenho de uma carta, levará o usuário concluir seja um aplicativo de troca de mensagens.Janelas - é o espaço onde o usuário interage com o aplicativo. Com o tempo é possível identificar cada ícone ao seu aplicativo respectivo, assim como saber quando e como ligar ou desligar o seu computador, através do sistema operacional. Em síntese podemos dizer que os computadores são compostos de hardwares e softwares, sendo que estes são responsáveis pelo funcionamento daqueles. Quanto à funcionalidade há softwares chamados de aplicativos (editores, simuladores, navegadores, jogos, etc) e sistemas operacionais (responsáveis pelo gerenciamento dos demais softwares e do computador). Algumas características comuns dos sistemas operacionais são os procedimentos para ligar e desligar, utilização da representação icônica e janelas de aplicativos.

WikiPédia - Sistema Operacional: é um programa ou um conjunto de programas cuja função é gerenciar os recursos do sistema (definir qual programa recebe atenção do processador, gerenciar memória, criar um sistema de arquivos, etc.), fornecendo uma interface entre o computador e o usuário. Embora possa ser executado imediatamente após a máquina ser ligada, a maioria dos computadores pessoais de hoje o executa através de outro programa armazenado em uma memória não-volátil ROM chamado BIOS num processo chamado "bootstrapping", conceito em inglês usado para designar processos auto-sustentáveis, ou seja, capazes de prosseguirem sem ajuda externa. Após executar testes e iniciar os componentes da máquina (monitores, discos, etc), o BIOS procura pelo sistema operacional em alguma unidade de armazenamento, geralmente o Disco Rígido, e a partir daí, o sistema operacional "toma" o controle da máquina. O sistema operacional reveza sua execução com a de outros programas, como se estivesse vigiando, controlando e orquestrando todo o processo computacional.


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Licenciatura em Ciências Naturais e Matemática
POLO ARAÇATUBA
ST2
Disciplina: Letramento Digital
Semana 01 - Vídeo-Aula: 03 –  Conteúdos Digitais no Computador:
(Prof. Ivan Luiz Marques Ricarte)


Sabemos que os computadores são basicamente formados por hardwares (máquina e seus componentes físicos) e softwares. Mas o que difere um computador do outro são os conteúdos existentes. São os documentos, fotos digitais, etc, que estão armazenados e organizados no computador. 

Organização dos Conteúdos: da mesma forma que utilizamos arquivos para organizar um escritório, no computador também utilizamos a metáfora arquivos. Há diferentes tipos de arquivos, que são reconhecidos pelos nomes. O nome do arquivo normalmente tem duas partes - uma o nome e a outra a extensão que está associada ao tipo de arquivo. Os arquivos são gravados na memória secundária - discos rígidos, pendrives, etc. Os arquivos podem ser armazenados em pastas ou diretórios, sendo possível serem criadas pastas dentro de pastas, facilitando a organização dos arquivos. 

Antigamente não era possível ter dois arquivos com o mesmo nome, mas hoje isso é possível com a possibilidade de haver pastas diferentes. Como localizar os arquivos: um dos aplicativos utilizado é o explorador ou navegador de arquivos, que permite a verificação das pastas, existentes nos sistemas operacionais, com características semelhantes. A representação digital do arquivo é feita por bits, uma sequência numérica que, a grosso modo,  não revela o conteúdo do arquivo pela visualização pura e simples. São os formatos que indica o conteúdo do arquivo, que é definido por acordo. JPEG é a extensão dos arquivos de fotos, DOC de documentos, e assim por diante. E quais são os principais tipos de conteúdos armazenados? O mais comum são os textos sem formatação, cuja extensão geralmente é TXT, por exemplo, executado através do aplicativo denominado BLOCO DE NOTAS. 

Outro tipo de documento de texto é aquele com formatação, com extensões tipo rtf, doc, docx, odt, executados pelo Microsoft Office (windows) ou LibreOffice ou Writter (Linux). As interfaces dos aplicativos de textos formatados possuem um visual mais elaborado. Outro tipo de documento de texto são aqueles de formato não editável, fixo, conhecido de documento PDF, que é executado pelo Adobe Acrobat Reader (Windows) e Visualizador de Documento PDF (Linux). Os formatos fotográficos, uma representação de pontos (pixels) que compõem a imagem, cujos formatos usais: jpg, jpeg, png, bmp, gif. Os aplicativos visualizadores geralmente não possuem capacidade de edição, salvo em alguns. 

Neste vídeo aprendemos essencialmente a armazenagem e organização dos arquivos, mas existem outros, como de vídeos, áudios, etc.

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Licenciatura em Ciências Naturais e Matemática
POLO ARAÇATUBA
ST2
Disciplina: Letramento Digital
Semana 01 - Vídeo-Aula: 04 –  Computador Pessoal na Rede:
(Prof. Ivan Luiz Marques Ricarte)


Os computadores são basicamente formados por hardware(s) e software(s) e os conteúdos digitais, que fazem a diferença entre eles. O computador seria um repositório local de conteúdos, mas isolado, faz muito pouco. Em rede o computador faz muito mais. Se olharmos no passado, os computadores eram máquinas de grande porte, sem necessidade de ligarem-se entre si. 

Somente em 1963, num acordo entre fabricantes, surgiu a possibilidade de interligarem-se. A linha linha telefônica foi o primeiro canal. Em 1969 surgiu a primeira conecção, na California - Los Angeles. Foi então que surgiu os primeiros protocolos. Na década de 70 houve a primeira troca de e-mail(s) entre máquina num mesmo local. Até a década de 80 outras redes surgiram, mas não eram interligadas. 

Houveram conversações para ajustarem os protocolos de conecção, sendo que dai surgiram os endereçamentos por I.P. Pesaram que 32 bits abrigaria todos os endereçamentos, mas hoje já estão surgindo novos endereços. Em 1989 houve uma proposta para uma rede mundial de computadores, a WWW (World Wide Web) de conteúdos hipertextuais. 

A web foi sugerida por um centro de pesquisas da Europa, onde foi proposta uma organização para troca de conteúdos hipertextos, assim como o conceito de URL, como conhecemos atualmente (exemplo: www.univesp.br). Como é feita a conecção? Se dá por duas etapas - conectar a uma rede; que por sua vez deve ser conectada a outras redes. A conecção se dá por fio ou através de um modem sem fio, notadamente em razão do advento dos dispositivos portáteis. 

A conecção sem fio é conhecida por WiFi. As redes domésticas estão se ampliando cada vez mais. Existem dois tipos de redes:- sem fio, a protegida por senha ou redes abertas, sem necessidade de senha de proteção. Atualmente várias cidades disponibilizam redes sem fio nas ruas e praças, mas uma recomendação em redes públicas - não fazer operações que exijam uma certa segurança. 

Outra precaução são os armazenamentos em nuvem (armazenamentos virtuais - gratuitos como o Google Drive ou Dropbox, ou não gratuitos), pois estes dispositivos não garantem, via de regra, segurança total contra perda dos dados. Esses sistemas virtuais são também chamados de áreas remotas de armazenamento. Em todos casos são criadas contas, com dados do usuário, para que possa utilizar os serviços, nos termos contratuais oferecidos. Como é feita a sincronização dos arquivos em nuvem? É preciso um aplicativo, que permite a sincronização, aliás, possibilita verificar as pastas criadas, como se estivéssemos em nosso próprio computador.


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Licenciatura em Ciências Naturais e Matemática
POLO ARAÇATUBA
ST2
Disciplina: Letramento Digital
Semana 02 - Vídeo-Aula: 05 –  Correio Eletrônico
(Prof. Ivan Luiz Marques Ricarte)

Computador como instrumento para trocas de mensagens. Inicialmente o computador era uma máquina apenas calculadora, não tinha mensagens, não tinham textos. Na década de 1950, os computadores fundiram com grandes escritórios. Doravante passaram a existir as trocas de mensagens, mas apenas internamente. Em 1970, surgiu a ARPANET, quando surgiu a possibilidade de trocas de mensagens de computador para computador. Naquela época, nas trocas de mensagens existia em cada uma delas um tipo protocolo, uma forma, uma sequência de comandos. Em 1980, com o surgimento do protocolo TCP/IP, houve a integração das redes, quando também surgiu o SMTP (Simple Mail TransferProtocol), que foi um conjunto de comandos que permitiam que computadores trocassem mensagens entre si. No núcleo dessa troca de mensagens existem os servidores de envio (E-mail Server) e recebimento de mensagens. Outro elemento são os clientes de e-mails. O cliente necessita de um aplicativo de correios eletrônicos para enviar uma mensagem, além de uma conta e acesso a um provedor. Por exemplo: servidor – box.com. Identificador ___@box.com.

Quem são os provedores? Algumas empresas têm seu próprio provedor. São os e-mails corporativos. Existem os provedores comerciais, mediante pagamento de uma taxa. Finalmente, existem os provedores gratuitos – exemplo: gmail.com, yahho.com, outlook.com, etc.

Uma vez criada uma conta, você pode usar o provedor através do aplicativo Web Mail da empresa respectiva. Nos e-mails gratuitos, muito embora não haja cobrança, há grande veiculação de propagandas, que acabam custeando o serviço, além dos dados dos usuários (banco de dados). Além dos aplicativos de Web Mail, existem os aplicativos para uso local, no próprio computador, através dos protocolos POP ou IMAP, que são duas formas de transferir as mensagens do servidor para o aplicativo do computador. O Windows Live Mail permite esse tipo de acesso, cuja interface permite o acesso no computador, criação de pastas e edição das mensagens. Mozilla Thundbird é outro tipo de aplicativo, que funciona com outros tipos de sistemas operacionais, como o Linux. As mensagens eletrônicas possuem uma estrutura comum: o cabeçalho e copo da mensagem. Cabeçalho: autor, destinatário(s), envio de cópias e cópias ocultas, definição do replay-to (endereço da resposta, que pode ser diferente daquele do envio), assunto (subject) e outros, como identificador e data do envio (automáticos). Antigamente (por volta de 1970) as mensagens somente poderia veicular textos. Com a evolução, surgiu a possibilidade de anexar outros tipos de conteúdos. Em 90 eram comuns os programas de decodificação e codificação de conteúdos para transformar um conteúdo binário em uma sequência de caracteres. Havia também limitações dos tamanhos das mensagens. Com a evolução da internet, as mensagens são enviadas pelo protocolo MIME, que subdivide as mensagens em cabeçalhos, corpo e anexos de forma automática (MIME – Multipurpose Internet Mail Extensions). Com esses acréscimos de anexos, o e-mail passou a ser uma ferramenta poderosa de envios de mensagens, diante das possibilidades de edições, envios, re-envios, replay-toall, etc. Quando se trabalha com diversos colaboradores, é vantajoso criar uma lista de correio eletrônico. Alguns provedores possuem ferramentas para esse tipo de lista. Google, Yahoo, etc. Com a expansão do correio eletrônico, surgiu uma praga agregada – o SPAM, mensagens que recebemos sem solicitar. Há vários tipos de SPAM(s). Inofensivos: propagandas. Como reconhecer se é inofensivo: analisar o domínio do provedor e pesquisa-lo na web, sendo seguro abri-la ou suspendê-las, se provenientes de sites conhecidos no ramo. Outro tipo de mensagens são os boatos. Existem as mensagens maliciosas: exemplo – quando tentam se passar por alguma instituição ou órgão oficial, quando ao serem abertas, pode dar acesso aos dados do computador. Quando veicularem links, o cuidado é passar o mouse sobre o link, sem clicar e verificar no rodapé do navegador (web browser) quando verdadeiro endereço do site. Por conta do surgimento do SPAM, existem várias instrumentos de antispam. O próprio governo federal possui cartilhas sobre o assunto. O site brasileiro, quatrocantos.com é dedicado para verificar mensagens de boatos. Recomendações básicas no uso do correio eletrônico (Netiqueta): claro e breve nas respostas; não repassar mensagens; não abuse do envio de anexos, não usar letras maiúsculas (gritas); não ser agressivo ou antipático. Resumindo: vimos – Princípios da troca de mensagens: protocolos, provedores de serviço, aplicativos de leitura de mensagens, estrutura de mensagens. Usos do correio eletrônico: colaboração, listas de discussão, spam, netiqueta.


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Licenciatura em Ciências Naturais e Matemática
POLO ARAÇATUBA
ST2
Disciplina: Letramento Digital
Semana 02 - Vídeo-Aula: 06 –  Comunicação em Tempo Real da WEB
(Profª. Maria Cristiane Barbosa Galvão)


Motivações para comunicação em tempo real na web:Pode advir de uma motivação pessoal, como uma mãe que não pode levar um filho pequeno junto com ela e usa a web para comunicar-se. Comunicação de pessoas que residem noutros países; para entrar em contato com parceiros ou parceiras. Também existem motivações de caráter profissional. Empresas que solicitam entrevistas com funcionários em tempo real na web ou funcionários que trabalham em casa, usando a web em tempo real. Outra motivação é a acadêmica, como a discussão de trabalhos, ministrar aulas, comunicação de alunos para trabalhos em grupo, em razão da residência em locais diversos. Professores que discutem projetos de pesquisas, participarem de bancas de avaliação de TCC, mestrado, etc. A imobilidade urbana também pode ser uma motivação. Isso ocorre em grandes cidades em razão das complicações dos transportes públicos, particulares ou alternativos. Questões de segurança também podem ser motivações para uso da comunicação em tempo real, em razão da violência e dos riscos de sair às ruas, situações de greves, protestos, faltas de iluminação, de policiais. As condições climáticas também pode ser motivo para uso da web em tempo real: chuvas, secas, em alguns países em dias muito frios, neve. Algumas situações agradáveis podem ser motivação para uso da web, como férias. Pessoas com necessidades especiais, como cadeirantes, também possuem motivação, pois em razão da acessibilidade nas ruas, a web pode ser utilizada para comunicação. Os imprevistos podem ser motivação para comunicação em tempo real na web, como acidentes, internações para cirurgias, repousos.

Tipos de comunicação em tempo real na web:A comunicação em tempo real na web pode ser feita de diferentes formas: 1) comunicação de pessoa para pessoa; 2) de uma pessoa para várias pessoas, como em conferências; 3) entre várias pessoas de forma simultânea, como funcionários que se reúnem para discutir problemas da empresa.

Equipamentos básicos e software: notebook, por exemplo, já possui microfone, caixa de som e câmera embutidos, cujos equipamentos são adequados para comunicação pessoal (familiares ou amigos). Quanto se trata de comunicação de caráter profissional ou acadêmico, são necessários equipamentos de melhor qualidade: fones de ouvido de boa qualidade, câmera, vestimentas, ambiente e aparência adequados. É necessário utilizar um software para esse tipo de comunicação. O Skype é um tipo de software, que pode ser baixado até no celular. Existem tutoriais que ensinam a utilizar essas espécies de softwares no dia-a-dia.

Planejamento:Será necessário fazer um planejamento para comunicação via web, agendar com antecedência, marcando dia e horário que a comunicação se estabelecerá. Evitar improviso. É preciso checar os equipamentos, softwares e a conexão da internet com antecedência; verificar os fusos horários dos interlocutores, cenário e iluminação, barulhos, pauta, roupas e aparência, expressões corporais, concentração, fazer anotações dos pontos importantes. Finalmente é bom agradecer o seu interlocutor, para deixar uma porta aberta para novas comunicações


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Licenciatura em Ciências Naturais e Matemática
POLO ARAÇATUBA
ST2
Disciplina: Letramento Digital
Semana 02 - Vídeo-Aula: 07 –  Logística no Hipertexto e Princípios da Navegação
(Prof. Ivan Luiz Marques Ricarte)

O Professor fala da história da WWW – World Wide Web: O início da WEB para alguns pode datar de antes de Cristo, quando nasceu a escrita, mas não precisamos ir tão longe. Nos idos de 1900, quando logo após surgiram os computadores, Paul Outlet e Henry La Fontele criaram 12 milhões de cartões que abordavam temas diversos. Esses cartões eram chamados de Mundamin - em 1910.

Em 1945 V. Busch, um americano, publicou um ensaio, onde ele dizia como seria o futuro apoiado pelas máquinas – AS WE MY THINK. Do ponto de vista da internet, Vanevar Bush criou o MEMEX, uma máquina visionária imaginada para auxiliar a memória e guardar conhecimentos.

Em 1960 Ted Nelson criou o Xanadu, com informações interligadas. Em 65 ele cunhou o termo hipertexto e hiperlink, que tratava da navegação entre textos.

A WEB de hoje em dia teve em Tim Berners-Lee seu maior contribuidor no final da década de 80. Propôs em 89 um mecanismo, usando o computador, quando nasceu o HTTP.

Wikipédia: Sir Timothy John Berners-Lee KBE, OM, FRS (TimBL ou TBL). (Londres, 8 de junho de 19551 ) é um físico britânico, cientista da computação e professor do MIT. É o criador da World Wide Web(Rede Mundial de Computadores - Internet), tendo feito a primeira proposta para sua criação a 25 de março de 1989.2 Em 25 de dezembro de 1990, com a ajuda de Robert Cailliau e um jovem estudante do CERN, implementou a primeira comunicação bem-sucedida entre um cliente HTTP e o servidor através da internet.

Essas foram as propostas que criaram a WEB de hoje.

Hoje a WEB é composta de recursos: documentos, fotografias, etc. Todo recurso tem um endereço, o URL – Uniform Resource Locator.

Exemplo:

www.dca.fee.unicamp.br/-ricarte/ProntPac.jpg
servidor caminho

Os principais conteúdos da WEB são hipertextos, com a linguagem HTML (hipertext markup language), linguagem técnica que estrutura o documento e permite hiperlinks. A página HTML é composta por um conjunto de elementos que descrevem o que deve ser apresentado pelos navegadores.

Um dos elementos, A (âncora), delimita a parte do conteúdo que aparece como hiperligação e o seu destino.

Clientes WEB

Navegadores WEB ou browsers que iniciam uma solicitação através de um protocolo HTTP e de um endereço URL. Os navegadores recebem as páginas HTML e as apresentam.

Servidores WEB

É um aplicativo que aguardam solicitações do cliente WEB, enviando a página para aquele que a solicitou.


Interação Típica – Cliente / Servidor WEB


Quando a solicitação recebe a resposta normalmente.


Interação Incorreta:
1. Erro 404. Quando a URL está errada.
2. Cliente – Servidor WEB: servidor ocupado.
3. Cliente – Servidor WEB: servidor inexistente.

Facilidades para os Usuários: Algumas facilidades são oferecidas pelos navegadores WEB. Em 1993 surgiu o MOSAIC, depois vieram NETSCAP, OPERA, Internet Explorer, Mozila Firefox, Chrome.

Antes, alguns navegadores poderiam dar acesso apenas a recursos específicos e outros não. Hoje isso não ocorre com os navegadores mais modernos.

Os navegadores possuem “botões”,cujos históricos são lineares, que permitem visualizá-los nessa ordem. Outra facilidade é a possibilidade de organizar os endereços URL em pastas e favoritos. 

Aspectos das Produções de Conteúdos: Nem sempre os recursos WEB são bem utilizados. Hoje em dia há diversos recursos (diferentes fontes, formulários, animações, vídeos). Os produtores de conteúdos muitas vezes abusam na formatação das páginas, produzindo planos de fundo poluídos, sons que não se pode desligar, dentre outros. Existem aplicativos que ajudam a evitar a criação de páginas poluídas.

Em alguns casos a página até pode parecer visualmente bem feita, mas as fragmentações de textos podem dificultar a leitura. As páginas devem ser nem organizadas de modo a permitir o acesso de pessoas com deficiências. Isso á acessibilidade – WEB Accessibility.

Síntese:
WWW – World Wide Web.
Hipertexto e a WEB
Arquitetura da WEB
Facilidades e barreiras para os usuários WEB.


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Licenciatura em Ciências Naturais e Matemática
POLO ARAÇATUBA
ST2
Disciplina: Letramento Digital
Semana 02 - Vídeo-Aula: 08 –  Recursos Informacionais Disponíveis na WEB
(Profª. Maria Cristiane Barbosa Galvão)


Na WEB há diversos recursos que podem ser usados para fins acadêmicos e científicos e critérios para utilizá-los.

Os DOMÍNIOS servem para localizar diferentes tipos de servidores (computadores) na WEB. Conforme a instituição, eles podem ser:

Governamentais – gov.
Não Governamentais – org.
Comerciais – com.
Educacionais – edu
Exemplo:
http://portal.mec.gov.br/index.php

Indica que se trata de um portal Governamental, no caso do MEC (Ministério da Educação e Cultura), onde podemos acessar informações daquele portal.

www.sbq.org.br – da Sociedade Brasileira de Química, ou seja, uma instituição não governamental.
www.jb.com.br – Jornal do Brasil – comercial.
www.harvard.edu – Educacional.
www.usp.br, www.unicamp.br, que muito embora não utilizem o domínio “edu”, tratam-se de instituições educacionais.

A nature, por exemplo, foca informações para professores, estudante, pesquisadores. O J.B. – Jornal do Brasil tem conteúdos mais generalizados, para amplo acesso. Os postais Governamentais podem oferecer informações oficiais, como legislações. Os não-governamentais, pontos de vistas de grupos organizados e, finalmente, os de ensino, são utilizados para fins didáticos e pesquisas.

Nem tudo é útil na WEB para fins acadêmicos. Há muitas informações erradas. Há sites especializados em localizar esses tipos de informações: e-farsas.

Você acredita em tudo que vê, ouve ou lê?
Acredita que informações oferecidas por professores são corretas?
Informações de um amigo são corretas?
Jornais produzem informações isentas?
Um livro sempre está atualizado?
Pai ou mãe oferecem informações corretas?
Você, quando passa informações, são corretas e atualizadas?

Cada caso é um caso. Muitas vezes cremos no que ouvimos, porque não temos tempo de checar as informações. Não se pode acreditar em tudo, é preciso verificar, principalmente quando produzimos trabalhos científicos.

Critérios para Selecionar Informações:

  • Chegar se há autor responsável (pessoa física ou instituição).
  • Verificar se o autor é especializado no assunto.
  • Se o autor disponibiliza contato.




No exemplo acima vemos que o autor está identificado.



Na imagem anterior vemos a origem das informações utilizadas pela Professora Sofia Moutinho no artigo: Aparências Enganam.

Para fins acadêmicos utilize sempre as informações originais, verificando quando e onde foram produzidas. Os artigos publicados em periódicos científicos costumam ter credibilidade, pois são revisados por outros cientistas.

Verifique se a informação está completa, ou seja, se possui começo, meio e fim. Confira se a informação possui as referências bibliográficas, pois a ausência delas pode inferir falta de confiabilidade ou até mesmo plágio.

Se a informação trás algo benéfico sobre determinado produto, devem respaldar-se em estudos científicos ou referências bibliográficas.

Síntese:
  • Existem diversos tipos de domínios: gov, com, org, edu.
  • Informações podem trazer diversas perspectivas e muitas delas podem não ser confiáveis.
  • Devemos verificar se o recurso possui autor.
  • Se o autor disponibiliza contato.
  • Se a informação possui data e local.
  • Se a informação possui começo, meio e fim (completa).
  •  A existência de referências bibliográficas.
  • Se o produtor recebeu recursos financeiros.
  • Em informações promocionais, se pode ser checada a origem do recurso.

No Brasil existe um portal – WEB Qualis - capaz de identificar a ISSN (que geralmente aparece na primeira página) e checar a qualidade do periódico. A SCIENSE, por exemplo, foi avaliada pelo portal como A1 – excelente.


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POLO ARAÇATUBA
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Disciplina: Letramento Digital
Semana 03 - Vídeo-Aula: 09 –  Buscas na WEB, Engenhos de Busca e Ferramentas Avançadas.
(Profª. Maria Cristiane Barbosa Galvão)

Professora Maria Cristiane Barbosa Galvão. Objetivos: apresentar o processo de busca por informação na web; apresentar engenhos de busca na web; apresentar ferramentas avançadas de busca.

Geralmente quando o aluno começa buscar informações na web para trabalhos acadêmicos e científicos ele pode demorar uma, duas horas, alguns dias ou semanas buscando a informação. Esse processo de busca causa muitas vezes ansiedade para o aluno, foi apresentado então alguns passos para facilitar essa busca:

1º passo: Delimitar o assunto.

Exemplo: Estudos sobre ensino da matemática para crianças, por meio do uso de tecnologia da informação, no contexto brasileiro, produzidos entre 2013 e 2014.

É importante nos perguntarmos: Sobre o que ou quem queremos a informação; qual o período histórico; qual contexto geográfico; quais métodos; por quais motivos queremos essa informação.

2º passo: Conhecer a terminologia.

Para conhecer a terminologia do que estamos procurando, podemos consultar: dicionários e tesauros gerais/especializados; textos sobre o assunto; conversar com especialistas.

Por que conhecer a terminologia?Vamos saber exatamente o que estamos buscando, elaborar estratégias de busca; encontraremos a informação precisa. Geralmente, muitos alunos não encontram a informação que procuram, pois não usam a terminologia adequada.

3º passo: Elaboração da estratégia.

Os buscadores da Web, as bases de dados e os recursos informacionais digitais seguem regras específicas para seleção, organização e recuperação da informação. Dependendo do termo que irei buscar e qual buscador irei usar, o resultado será diferenciado. Além dos buscadores nos trazerem diferentes resultados, eles também ordenam os resultados de uma maneira diferente.

4º passo: Escolha do buscador.

Os diferentes buscadores organizam e apresentam a informação em diferentes ordens. A escolha de qual buscador usar precisa ser pensada e registrada, além disso a grande dúvida recai em qual informação ler ou não.

5º passo: Realizar buscas avançadas.

A realização de buscas avançadas é importante pois geralmente nos traz resultados mais precisos.

Operadores booleanos:

AND: quando dizemos por exemplo, a um buscador da web que queremos informações sobre um conjunto de recursos informacionais que falem de criança e Brasil, recuperamos uma intersecção entre esses dois conjuntos.

AND NOT: por meio desse operador booleano conseguimos dizer a um buscador da web, por exemplo, que queremos documentos, conjunto de recursos educacionais que fale de criança e não de adulto. Ou seja, todos os recursos informacionais que se refere a adultos serão excluídos dessa busca.

OR: Esse operador faz a união dos conjuntos. Por exemplo: queremos todos os recursos informacionais que fale de aprendizagem da matemática, ou fale de educação matemática, ou ensino da matemática.

Além dos operadores booleanos, os discadores da web oferecem diferentes opções de recursos diversificados, como: delimitação por período de tempo; delimitação por idioma; delimitação por tipo de recurso informacional; delimitação por lugar de produção do recurso informacional.

6º passo: Registro da estratégia de busca.

Por que devemos registrar essa busca?

Devemos registrar essa busca por três motivos: para não ficar “andando em círculos”; com o registro da busca, podemos tirar dúvidas com os professores; todo o trabalho acadêmico deve ser reproduzível.

Para finalizar: Nas próximas vezes que formos procurar informações na web, é importante o uso dos buscadores e as estratégias avançadas de busca, que compartilhemos os conhecimentos dessa aula com nossos familiares, amigos e futuros alunos.


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Licenciatura em Ciências Naturais e Matemática
POLO ARAÇATUBA
ST2
Disciplina: Letramento Digital
Semana 03 - Vídeo-Aula: 10 –  Portais como Abordagem para Organização de Recursos Informacionais na WEB
(Profª. Maria Cristiane Barbosa Galvão)

A vídeo–aula vem nos apresentar portais na web, a forma de organização dos recursos informacionais nos portais e apresentar exemplos de portais para usos educacionais e acadêmicos.

Imagine uma empresa onde todas as informações estão desorganizadas, como seria o seu dia de trabalho nessa empresa e quanto tempo você perderia procurando essas informações? Na web encontramos a mesma situação, lugares onde as informações estar mais organizadas, e outros onde as informações estão desorganizadas, o que pode tomar muito tempo de nosso dia-a-dia.

Existem profissionais na web que trabalham para separar as informações por assuntos. Uma vez que as informações estejam selecionadas, esses profissionais começarão a organizá-las, elas são organizados partindo dos temais gerais, partindo depois para os mais específicos.

A organização de informação na Web depende da inteligência humana e de recursos humanos capacitados, como: bibliotecários, documentalistas, arquivistas, museólogos, professores, cientistas, linguistas, web designers entre outros. Estes profissionais podem realizar uma ou outra realidade voluntária, mas o mais comum é que eles recebam uma remuneração no final do mês.

Um dos produtos da organização da informação na web é chamado de portal, ele serve como um ponto de entrada principal na internet para recursos informacionais sobre um tema ou para recursos informacionais produzidos por uma instituição governamental, não governamental ou comercial. O portal costuma oferecer conteúdos informacionais personalizados, engenhos para realização de busca simples ou avançada, navegação interna por links, links para outros sites relacionados, chats virtuais, listas de discussão, correio eletrônico, downloads de conteúdos informacionais, downloads de softwares.

Exemplo: O portal “Aprender Química”, da Sociedade Real de Química do Reino Unido, é um portal totalmente voltado à aprendizagem de química. Ele organiza suas informações da seguinte forma: apresentações, vídeos, planos de aula, exercícios, experimentos, tutoriais, jogos, substâncias, artigos científicos, simulações, arquivos sonoros e web sites. Esse portal faz ligação para 542 outros sites.

Em relação à organização do conteúdo educacional, ele o faz da seguinte forma: conteúdos indicados para pós graduandos, para graduandos, diferentes idades, professores, estudantes. Além disso, ele organiza os recursos organizacionais por contexto, ou sobre assuntos. Esse portal contempla a descrição de cada recurso organizacional.



Podemos citar como outro exemplo o portal de “Teses e Dissertações” da USP, ele traz cerca de 47 mil teses e dissertações produzidas por eles. Por meio desse portal você tem acesso a essas dissertações de modo livre e gratuito. De igual modo existe o portal digital da UNICAMP, que também é um portal de teses e dissertações que traz trabalhos de conclusão de curso de graduação e congrega ainda todas as revistas eletrônicas produzidas pela UNICAMP, ele tem aproximadamente 41 mil teses e dissertações.

Geralmente as instituições acadêmicas do Brasil e do mundo possuem um portal específico para as teses e dissertações, trabalhos realizados pelos alunos e professores.

Existem alguns portais que cobram pelos artigos e não está aberto a todo o público.

Resumindo: Nesta aula aprendemos a forma de organização dos recursos informacionais nos portais, a necessidade de recursos humanos capacitados para a criação dos portais e exemplos de portais.



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Licenciatura em Ciências Naturais e Matemática
POLO ARAÇATUBA
ST2
Disciplina: Letramento Digital
Semana 03 - Vídeo-Aula: 11 –  Representações do Mundo Real no Mundo Virtual.
(Profª. Maria Cristiane Barbosa Galvão)

Vamos discutir as representações de objetos do mundo real no mundo virtual: A representação de objetos da realidade perpassa a história da humanidade, da ciência, das artes e das religiões. Nas diferentes áreas como a matemática, física, química, biologia existem teorias sobre representação de objetos e fenômenos. Paul Otlet no passado, com objetivo de relacionar o conhecimento humano em seus diferentes tipos, criaria uma cidade onde houvesse todo o conhecimento da humanidade. Todo o trabalho que fez foi registrado em papel e microfilmes. Com a tecnologia, a representação da realidade passou para o meio digital. As representações do mundo real no mundo virtual são aquelas que para serem percebidas carecem de tecnologias da informação e comunicação, tais como: computadores, notebooks, netbooks, smartphones, e leitores de livros digitais. Para percebermos uma representação virtual é necessário que os equipamentos estejam funcionando, assim como o software e, em alguns casos, conexão de redes e internet. Em muitos casos, novos equipamentos e software.

Foto do Teatro Pedro II em Ribeirão Preto. A professora descreve o teatro, suas atividades e arredores. Para falar do teatro, usou da sua vivência em ir até ele, fotos digitais e mapas disponíveis no Google Maps.



O Teatro é um objeto real. A foto - um objeto virtual que representa um objeto real. Ir ao teatro é uma ação real, mas o mapa utilizado representa um objeto virtual. Existe diferença entre o objeto real e virtual. As fotos não permitem perceber os ruídos, as pessoas, o céu num domingo de manhã, mas ajudam a organizar e projetar as ações, como distâncias e tempos de percurso, que podem ser visualizados nos mapas. Para completar informações sobre o Teatro de Ribeirão Preto, poderíamos consultar o site do teatro, onde obteríamos informações sobre datas e horários, assim como agendamentos, cujas informações agregam dados aos planejamentos. As fotografias existentes no site, podem ajudar, por exemplo a exibi-las para pessoas que desejam ir ao teatro. 



Numa visita virtual, como por exemplo no site Bioma do Brasil, é possível fazer um tour sobre determinado assunto. Numa exposição deste tipo, é possível a visita monitorada. Recursos como mapas, são representações virtuais. No Museu Nacional de História Natural, EUA, é possível fazer um tour 360º, com mapas, visitas aos andares. Para fazer um link a esta apresentação, podemos ir ao site do Mundanium, onde os trabalhos de Paul Otlet estão guardados. No site Homem Virtual - USP, cujo objetivo é representar o homem ou a mulher, para que profissionais da saúde e a população em geral, pode-se obter recursos sofisticados, assim como recursos pedagógicos. O Projeto Human (site) disponibiliza imagens tridimencionais do corpo humano, afetadas por patologias, propiciando recursos pedagógicos, sob licença ou não.

Considerando que as tecnologias da informação evoluem diariamente, duas questão são importantes.

1. Como acessar representações virtuais produzidas no passado por softwares e hardwares que estão obsoletos ou não existem mais?

2. Como produzir representações virtuais que possam ser acessadas no futuro por softwares e hardwares que não conhecemos e que ainda serão desenvolvidos?

Estas questões são tratadas por um campo da ciência que se chama preservação digital e tem conexões com a informática, ciência da informação, biologia, química e ecologia.

Síntese: Vimos objetos reais e suas representações virtuais; diferentes modalidades de representações virtuais; o uso de representações virtuais na vida cotidiana; a importância da preservação das representações virtuais produzidas na atualidade para as gerações futuras.


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Licenciatura em Ciências Naturais e Matemática
POLO ARAÇATUBA
ST2
Disciplina: Letramento Digital
Semana 03 - Vídeo-Aula: 12 –  A Dimensão Multimídia na WEB
(Profª. Maria Cristiane Barbosa Galvão)

Verificaremos a dimensão multimídia na Web, incluindo imagens, vídeos e arquivos sonoros. Focaremos no conceito de multimídia, discutir imagens, vídeos e arquivos sonoros, apresentar as buscas de imagens, vídeos e arquivos sonoros na Web. Existem inúmeros arquivos multimídia na Web em plataformas de recursos informacionais, que privilegiam a linguagem escrita, imagens, vídeos e arquivos sonoros. Uma pergunta que se faz? Porque buscar e usar imagens, vídeos e arquivos sonoros. Para dimensionar essa questão perguntamos: O que é computador? Uma explicação dada por um professor a um aluno, que faz uma imagem do que está sendo ensinado, chama-se definição por intenção, que pode ser mais compreensiva, quando empregamos imagens. A imagem do objeto faz fixar melhor a compreensão da sua definição. Assim, a imagem, vídeos e arquivos sonoros podem contribuir com a definição de alguma coisa. Muitas vezes uma imagem não é compatível com o que se deseja explicar. Então, devemos verificar a adequação da imagem, do vídeo ou do arquivo sonoro ao tema que se pretende explicar; verificar a resolução e qualidade da imagem, do vídeo ou do arquivo sonoro; a adequação da duração dos arquivos, assim como consultar outras fontes ou um especialista no assunto, quando houver alguma dúvida sobre o conteúdo da imagem, do vídeo ou do arquivo sonoro.

Uma imagem pode representar diferentes ideias, quando observada. Observamos uma imagem (uma pessoa do sexo feminino com um tablete na mão), que pode representar uma professora, uma aluna em sala de aula, ou até mesmo alguém (aniversariante) que acabou de ganhar um tablete de presente. Então os conceitos associados a uma imagem podem ser diferenciados de pessoa para pessoa, devemos, assim, associá-la ao público que vai ser apresentado. Para buscas de imagens podemos utilizar o buscador – Google (por exemplo) no link IMAGEM. Ao digitar uma palavra surgirão imagens associadas com ela. Essa associação é feita por aquele que adicionou a imagem a Web. É possível uma busca avançada de imagens, cujo formulário além da palavra buscada, existe outras especificações que ajudarão na filtragem.

As imagens, vídeos ou arquivos sonoros podem estar protegidos por “restrição de uso”. Na busca avançada é possível optar por um arquivo livre de restrição. Além da pesquisa por palavras, formatos ou cores, é possível a busca de imagem por semelhança, cuja tela permite carregar uma foto no nosso computador, para solicitar que a busca seja feita por paridade.

Existem outros buscadores não tradicionais, como as plataformas específicas. Exemplo: everystockphoto, com as mais diferentes possibilidades, inclusive, compartilhamento e edição da foto, mas desde que apresentando o autor, e seu uso seja não comercial.

Com relação aos vídeos, também é possível recuperá-los pelos buscadores tradicionais. No Google, por exemplo, é possível buscar um vídeo por tamanho (tempo), qualidade (quando nossa internet possui baixa velocidade ou o equipamento não suporta o arquivo), com legenda, ou finalmente, de modo que os vídeos possam ser recuperados de diferentes plataformas. Os vídeos também podem ser pesquisados nos canais de televisão, que às vezes disponibilizam arquivos sobre diversos assuntos. No youtube os vídeos também podem ser pesquisados com algumas especificações.

Com relação aos arquivos sonoros as buscas são mais complicadas. No Google, por exemplo, simulamos uma busca de arquivo, nominando-o podcast (arquivo sonoro) no Discovery Channel. É interessante observar que algumas universidades possuem plataformas que disponibilizam podcasts (arquivos sonoros). A UNESP é uma delas. Algumas revistas científicas também disponibilizam arquivos sonoros, exemplo: INFO. Uma plataforma que disponibiliza arquivos sonoros (músicas) gratuitamente é a conhecida SOUNDCLOUD. Algumas dessas plataformas exigem pagamento para baixar músicas. Sempre devemos verificar os direitos sobre as músicas quando desejamos compartilhar esses tipos de arquivos. Um conceito importante sobre imagens e vídeos na Web, devemos levar em consideração o termo WEB Profunda: quando algumas informações não são disponibilizadas aos buscadores comuns, e, assim temor que ir até a plataforma específica (vídeo ou imagem).

Sintetizando: Vamos supor que um professor solicite ao aluno um trabalho sobre mulheres que atuam no Jaz, e eu escolha a cantora Diana Crow, por exemplo. Seleciono imagens, músicas, vídeos e notícias sobre a cantora (Google, jornais, youtube). Assim eu construí uma perspectiva multimídia sobre o tema. A Web permite isso e podemos estudar diferentes temas, nos valendo de diferentes recursos informacionais. Finalizando, estudamos hoje o conceito de multimídia, uso de imagens, vídeos e arquivos sonoros e busca de imagens, vídeos e arquivos sonoros na Web.


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Licenciatura em Ciências Naturais e Matemática
POLO ARAÇATUBA
ST2
Disciplina: Letramento Digital
Semana 04 - Vídeo-Aula: 13 –  Software para Produção e Edição de Texto e suas Funcionalidades Básicas.
(Profª. Maria Cristiane Barbosa Galvão)


Nesta aula a professora apresenta softwares para edições de textos e suas funcionalidades básicas.

Objetivos:

1.                Apresentar o fluxo de produção da informação;
2.                Apresentar as funcionalidades básicas de um software para a produção e edição de texto.

Como que ocorre o fluxo de produção da informação?

Resposta: Ele começa a partir do objetivo comunicacional, o tema que desejo comunicar, o público alvo, o veículo de comunicação onde publicarei a informação, as fontes de informação sobre o tema (pesquisas), a formulação do texto, parâmetros para a edição do texto, o tipo de software para a produção e edição do texto, a edição propriamente dita e a divulgação do texto.

Objetivo Comunicacional: É preciso definir quem será o público alvo, por exemplo: sala de aula, professor, grande público. Haverá linguagens e temas mais adequados, assim como um melhor veículo de comunicação para cada público.

No processo de produção da informação, haverá sempre recursos informacionais adequados, como num artigo científico, que precisarei pesquisar dados científicos. Se o tema for estatístico, deverei pesquisar bases de dados, com tais informações e assim sucessivamente. Talvez seja necessário pesquisar plataformas específicas – exemplo CIELO.

Formulação do Texto: Nesse processo sintetizo as informações que tenho e escrevo o texto, obedecendo a suas normas de publicação. Exemplo: Revista Brasileira de Ensino Química – onde dizem que os originais deverão ter 40 mil caracteres; que o texto deve ser produzido em Word for Windows, fonte Times New Roman, etc.

Além das normas de publicação dos veículos que utilizarei, serão necessários softwares específicos. Exemplo: Word for Windows, ETC, Google docs.

Edição do Texto: Deverá rever conteúdo do texto (parágrafos, adequação do título), assim como a parte visual do documento: tipo de fonte, margens, espaçamentos entre parágrafos, etc.

Veículos de Publicação: Existem muitos veículos; alguns primam pela revisão do texto. Em alguns a revisão não é tão primorosa. Blog – não exigem muito formalismo. Cada veículo possui processos editoriais para que a informação seja divulgada.

No processo de produção da informação, existem várias etapas e quesitos e o software é apenas um dos elementos. Existe todo um trabalho intelectual. Será preciso ler vários textos para fazer a escrita do documento.

Funcionalidades Básicas de um Software:

a)                Criar documentos: com extensão doc, docx, txt, rtf. Podemos criar documentos a partir de uma página em branco ou partir de modelos já existentes. Esses modelos vão guiar durante o processo de produção. Exemplos: currículo, carta, etc.

b)                Acessar documentos: É possível consultar um documento criado no passado, assim como editá-lo, etc.

c)                Verificação de Ortografia e Gramática: Permitem verificar, por exemplo, palavras que foram digitadas erradas, duplicadas, pontuação, etc. O trabalho realizado pelo software não é tão perfeito quanto o realizado por um professor, mas trás os indícios para que o editor possa melhorar a redação.

d)                Inserir no Texto Comentários: É possível grafar o título e inserir comentários.

e)                Alterações Controladas: Depois de feitas a correção controlada, a pessoa que for verificar o texto, perceberá onde foram feitas as correções. As alterações podem ser aceitas ou recusadas.

f)                 Comparação de Versões: Por exemplo, dois alunos enviaram dois documentos similares. Eles podem ser comparados, para verificação do quanto são idênticos quanto ao conteúdo, seja quanto à formatação.

g)                Visualizar o texto: Olhar o texto antes da impressão; suas margens, espaçamentos excessivos, páginas com muitas informações e outras não. Uma noção geral do visual do texto.

h)                Incluir Ajudas Visuais: São fotografias, gráficos, tabelas, quadros, desenhos.

i)                  Realizar Paginação Automática: Em textos longos, para facilitar encontrar rapidamente as informações.

j)                  Sumários Automáticos: Pode ser feito manualmente, mas a forma automática é muito mais prática.

Síntese: Vimos o fluxo de produção da informação e as funcionalidades de um software para a produção e a edição de texto.


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Licenciatura em Ciências Naturais e Matemática
POLO ARAÇATUBA
ST2
Disciplina: Letramento Digital
Semana 04 - Vídeo-Aula: 14 –  Softwares para Produção e Edição Coletiva de Textos
(Profª. Maria Cristiane Barbosa Galvão)

A professora iniciou este vídeo tratando sobre softwares para produção e edição coletiva de textos; divulgação dos textos na Web; qualidade da informação; aspectos da segurança de softwares para produção e edição coletiva de textos.

Assim como nos software de edição e produção de texto já conhecidos (de produção individual), o fluxo também inicia a partir do objetivo comunicacional, do tema que desejo comunicar, público alvo, veículo de comunicação onde publicarei a informação, as fontes de informação sobre o tema (pesquisas), a formulação do texto, parâmetros para a edição do texto, o tipo de software para a produção e edição do texto, a edição propriamente dita e a divulgação do texto.

Produção Individual – Exemplo: Word for Windows ou Writer.

A necessidade de reunir grupos de diferentes áreas para produção de um trabalho, informação ou conhecimento, fez surgir softwares que possibilitam a produção coletiva.

A forma tradicional de criar textos seria reunir o grupo e ir construindo a informação pouco a pouco. Outra possibilidade seria discutir o tema à distância e cada um poderia contribuir na formação da informação, mas para isso será necessário softwares específicos.

Nesta aula conheceremos dois softwares:

1) ETC – Editor de texto coletivo, um projeto da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul). É preciso inscrever-se nesta plataforma, com login e senha. Haverá um espaço que a pessoa pode utilizar. Permite acesso às funcionalidades conhecidas nos editores de textos individuais, como formatações, ajudas visuais, etc. Quando crio um documento, ele ganha um endereço na Web. Todas alterações feitas aparecerá no texto (última alteração feita – em tal data). A principal função desse software é a edição coletiva, mediante convite da pessoa para participar na edição e formatação do documento. Para adicionar participantes eles precisam estar inscritos na plataforma do software. O colaborador também é autor, cujo nome aparecerá quando fizer alguma edição.

2) Google Docs. – Da mesma forma que o ETC, é preciso ter uma conta, neste caso no Gmail. Pode ser utilizado para fins educacionais. Quando faço o acesso com uma conta Gmail, posso criar um novo documento, planilha, apresentação, desenho, cartazes, folders, todos muito semelhantes aos existentes em outros tipos de softwares. É permitido formatar fonte, parágrafos. Podemos utilizar um modelo previamente definido, clicando no item modelo, que enviará o editor à galeria de modelos, onde podemos escolher o tipo – exemplo: artigo científico. Podemos criar formulários, que são questões com possibilidade de respostas. Usamos quando coletamos opiniões de um grupo de pessoas. Exemplo: Qual o professor da sala tem a melhor didática?, etc. Quando pretendemos fazer uma pesquisa científica devemos utilizar um software científico específico. O Google docs. não seria recomentando, pois presta-se para fins educacionais, e colocaria a privacidade dos cientistas em risco. Além disso quando fazemos pesquisa científica, ela precisa ser aprovada por um Comitê de Ética. O Google docs, além de uma ferramenta colaborativa, vai registrando as alterações efetuadas, com o registro de cada uma delas, que poderá ser evidenciada no texto uma a uma. O Google docs. permite adicionar outros aplicativos, como um software de música, de gráficos, mapas conceituais, desenhos, etc, dependendo da necessidade do usuário.

Esses softwares de edição colaborativa permitem disponibilizar o documento na Web. É possível optar somente pela visualização do grande público, assim como incluir pessoas específicas para fazerem edições no texto. Além de poder produzir a informação, como já dito, permite-se a divulgação na Web, como por exemplo, no Facebook. É criado um link no Facebook, na página pessoal do editor que faz a divulgação. Quando as pessoas clicam no link do Facebook, elas serão direcionadas para a publicação do texto criado no Google Docs. O grande público somente poderá visualizar, conforme a permissão feita no texto.

Como essas ferramentas (Google Docs e outras) permitem a disponibilização do conteúdo na Web, é preciso primar pela qualidade da informação, pois nem sempre passaram por uma revisão de um especialista. Uma sugestão é que quando for necessário consultar uma informação, seja feito em locais especializados, pois é possível que a informação não seja confiável.

Segurança da Informação: Algumas informações criadas em softwares de produção coletivos não devem ser divulgadas na Web, como nos casos de: tratarem-se de ideias e projetos inovadores, patenteáveis, que possam gerar lucro ou quando tratarem de temáticas que ferem a legislação nacional ou internacional, assim como pesquisas científicas. Não é seguro fazê-lo no Google docs.

Síntese: Vimos neste vídeo sobre softwares para produção coletivas de textos e suas divulgações; qualidade da informação na Web e segurança dos softwares de produção e edição coletivas de textos.



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Disciplina: Letramento Digital
Semana 04 - Vídeo-Aula: 15 –  Usos Adequados e Inadequados dos Softwares para Produção e Edição de Textos
(Profª. Maria Cristiane Barbosa Galvão)

As margens do documento precisa ser adequada. Ela tem a função de permitir a função que a pessoa segure os documentos nas mãos quando impresso. Portanto a margem não pode ser muito grande, nem muito pequena. Para fazer a editoração das margens, os softwares para produção e edição de texto tem uma seção que permite configurar a margem, configurar a coluna e o tamanho da página.

A fonte de um documento, sobretudo para fins acadêmicos deve ser sóbria (utilizar a mesma fonte em todo o documento, nos títulos uma fonte um pouco maior e no texto um pouco menor), para fazer a formatação da fonte também existe um setor que permite esse feito. No contexto acadêmico a fonte mais utilizada é a “Times New Roman”, ela é uma fonte que torna a leitura mais rápida e fácil para o leitor em textos muito grandes, outra fonte bastante utilizada é a “Arial”, que melhor se enquadra em textos mais curtos.

Evitar usar muitas cores no documento, esse emaranhado de cores pode tornar a leitura difícil e cansativa, o mais recomendado é que se utilize a página em branco e a fonte na cor negra. Outra situação que devemos evitar é o uso simultâneo do negrito, itálico e sublinhado, esse tipo de uso simultâneo de destaque não deve ocorrer no texto. O sublinhado é recomendado apenas para destacar algumas palavras no texto, evitar usá-lo em títulos ou subtítulos.

No contexto acadêmico o tamanho da fonte no documento também é muito importante, o padrão é tamanho 11 ou 12 em Times New Roman ou Arial.

Espaçamento entre as palavras: É muito importante durante o processo da edição de texto que entre as palavras contenham apenas um espaço, pois facilita a leitura, o texto fica mais homogêneo. Entre um parágrafo e outro é recomendado que também não haja muito espaçamento, ele deve ser iniciado com um espaçamento que se chama endentação ou entre um parágrafo e outro pode-se colocar um espaço.

Estilos: Ao invés de usar a formatação direta, use estilos para formatar o documento para aplicar de maneira rápida e fácil um conjunto de opções de formatação no documento. Para iniciar o uso de estilos podemos selecionar o título e selecionar o estilo que eu quero, por exemplo, “cabeçalho 1”. O uso do estilo é bastante vantajoso e torna a edição do texto mais rápida, quando utilizamos o estilo podemos criar, por exemplo, um sumário automaticamente.

Paginação: A principal dificuldade da paginação é não colocar a página na capa do documento, para isto, podemos dividir o documento em seções, por exemplo, a capa em seção 1 e o resto do documento como seção 2, cada uma dessas seções podemos paginar da forma que nos convier (deve-se inserir uma quebra de seção), quando dividimos o documento em seções podemos diferenciar o conteúdo dos mesmos.

Modelos: Ao criar o documento ao invés de construir o documento em branco, podemos usar um modelo previamente definido.


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Disciplina: Letramento Digital
Semana 04 - Vídeo-Aula: 16 –  Dos Softwares para Produção e Edição de Textos aos Softwares para Detecção de Plágio.
(Profª. Maria Cristiane Barbosa Galvão)

Nesta aula a professora focará sobre os softwares de edição e produção de textos aos softwares detectores de plágios.

Objetivos: Apresentar fatores que levam ao mal uso de softwares para a produção e edição de textos; apresentar exemplos de plágio; apresentar softwares detectores de plágio; discutir a reputação do autor; ressaltar as normas para publicação e citação.

O Fluxo da produção de informação é bastante complexo, nesta aula analisaremos a formulação do texto e uso de softwares para produção, edição e revisão de texto.

Vários são os fatores que levam ao mal uso de softwares para a produção e edição de textos:

Resultante das culturas doa alunos que veio do ensino fundamental e médio. Incentivo à cópia de informações, sem a preocupação de citar a fonte e recursos informacionais utilizados nos trabalhos. Desconhecimento das legislações nacionais e internacionais sobre os direitos autorais. Alguns até conhecem, mas não possuem tempo para elaboração dos trabalhos e para maximizar o tempo, acabam copiando e colando, sem citar a origem. Alguns alunos, em razão do cansaço físico, vem na cópia a solução desse problema. Alguns têm dificuldade da escrita; não sabem sintetizar as informações, o que afeta o processo de formulação do texto. Alguns de prioridades diferenciadas e preferem economizar na produção do texto, para se ocuparem com outras atividades. Alguns alunos não acreditam no processo de revisão. Acham que os professores não farão a revisão detalhada do texto.

Como são feitos s plágios?

O aluno se vê diante da página em branco e tem a grande ideia de usar os comandos CTRL C e CTRL V. Primeiro fazem uma busca na WEB e começam acessar os resultados. Seleciona os textos e produz cópias deles, colando no editor de texto. A formatação vem junto com o texto. O aluno faz a limpeza da formatação, remove os links do texto, assim como todos os elementos ocultos do texto. Logo após o aluno começa formatar o texto, inserindo o seu nome e alterando novas fontes ao título e texto. Após o aluno salva o texto e entrega do professor.

Acontece que existem software detectores de plágios, e muitos professores passam os trabalhos por esses softwares.

Exemplo de detector: PLAGIUS – Detector de Plágio. Insere-se o arquivo para ser analisado, que é processado, que pode levar alguns minutos, conforma a extensão do texto. Ao final o professor pode verificar o resultado da análise. No exemplo dado para a professora, houve 100% de expressões suspeitas de cópia (texto todo copiado). O software informa os endereços de onde pode ter sido copiado. O software também permite uma análise detalhada. O professor contata o aluno e informa que o trabalho não é válido. Esta situação acaba prejudicando a reputação acadêmica do estudante. Geralmente o aluno tenta explicar os motivos do plágio. O aluno pode ser reprovado na disciplina, em razão do plágio ou até mesmo pode haver o desligamento definitivo (expulsão). Pode ser necessária uma retratação pública, por exemplo, no caso dos periódicos científicos. Pode haver um processo ético, quando envolver conselhos regionais, ou até mesmo um processo jurídico, por exemplo, pelo autor do texto plagiado.

Normas para publicação e citação podem evitar os plágios ou retratações. Exemplos de citação: o editor do texto cita um trabalho anterior no corpo do texto e na referência bibliográfica. É possível usar as ideias principais de um autor, mas é necessário citar essa fonte.

As normas para edição de texto no Brasil estão definidas pelas ABNT. Noutros países existem outras normas, cujo conhecimento é necessário, quando usadas informações internacionais.

Síntese: Vimos os fatores que levam ao mal uso de softwares editores de textos; exemplos de plágio; softwares detectores de plágio; reputação do autor; as normas para publicação e citação.

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